Blog destinado a fazer críticas de albuns recém lançados e de clássicos recomendados também. As notas serão avaliadas de 0 a 7. Sendo de 0 a 3 RUIM, de 4 a 6 BOM e 7 EXCELENTE. Lembrando que uma crítica nada mais é do que uma opinião pessoal formada através de uma bagagem cultural e conhecimento de vida. Não é necessário ataque de fanatismo, encarem apenas como um ponto de vista diferente do seu e, claro, comentem deixando sua opinião. Deixem a música falar mais alto...

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Pretty. Odd – Panic! At the Disco [2008]


Ouvir o novo álbum do Panic! é, sem dúvida, uma adorável surpresa. Depois de conferirmos o amadurecimento do My Chemical Romance no segundo disco, agora é a vez do Panic! mostrar que pode ir adiante. Muito mais que o MCR, diga-se de passagem.

“Pretty. Odd” mais parece uma trilha sonora de algum bom filme do que qualquer outra coisa. Lógico que as comparações ao grupo lendário “Beatles” são válidas, mas não achei que ficou uma cópia descarada, acho que eles tiveram sim influência dos britânicos, mas só.

Logo na primeira faixa “We´re So Starving” já nos contagiamos com uma energia agradável. O resto do álbum também não deixa a desejar, como em “Pas The Cheval” (que parece ter sido gravada em outra década). Não posso deixar de falar do carro-chefe “Nine in the Afternoon”, que resultou em um dos melhores vídeos de rock do ano, e no novo single “That Green Gentleman”, que não é a música mais pop do disco, o que prova que a banda já não está tão preocupada em fazer sucesso a qualquer custo e sim mostrar seu trabalho de forma séria.

Rock britânico (digo Beatles, não Oasis ou Coldplay), pegada country, pop e influências folk é o que lhe espera nesse álbum que, sem dúvidas, já é um dos melhores de 2008. Claro que vai ter um bando de críticos dizendo que eles são emos e por isso não podem ser bons. Eu discordo. Enjoy “Pretty. Odd”.

Nota 6,5

por Paulo Mendonça

4 comentários:

Anônimo disse...

Honestamente, eu não gostei muito deste cd. O som é até agradável, mas as líricas são muito melosas, algo que não faz muito a cara do Panic. Para eles eu prefiro uma abordagem mais realista ou abstrata, não a fantasia amorosa que eles mostraram nesse disco.
Eu até gosto de letras de amor, mas quando eu queria estravazar e ouvir um som animado, nada melhor que um bom P!atD.

Além do mais, qual o sentido de ter o nome "Panic at the Disco" se as músicas nem possuem tons eletrônicos (algo que na minha opinião caracterizou a banda)? Realmente, quando eu penso em Disco eu penso em dança, e dança geralmente tem a ver com música agitada.

Apesar de não curtir muito eletrônico, P!atD me surpreendeu com batidas rápidas e letras interessantes. Não vejo essa energia nesse álbum. Vejo um monte de músicas simplesmente normais. Bem executadas, mas nada diferentes das centenas de músicas sobre amor bem executadas que andam por aí. Não tem aquela ousadia que empolga.

Acho que se fosse para dar uma nota, daria 3,5. Não é ruim, mas também não é bom.

Bem, é isso aí. Desculpe pelo longo post hehe.

TOM disse...

eu não gostava deles na época do primeiro disco, mas com o amadurecimento e o clima agradável de "Pretty Odd" é impossível não se contagiar... a influência dos Beatles é, realmente, mais do que nítida...

o primeiro disco era inteiramente comercial, mas o modo como eles tocam as músicas antigas agora, é algo incrível...

ótimo álbum!

Teff wentz disse...

eu tbm achei q esse album é um dos melhores do PANIc.. parabens pelo blog bjos

Leow disse...

Anônimo,
Primeiro,
A melhor música do CD, "Nine in the afternoon", não é nenhum pouco melosa. Claro tem sua pitada romântica, mas bem de leve. "We're so starving", que antecede esta e que tem uma pegada muito Sgt. Peppers também não é nenhum um pouco melosa e faz uma abertura perfeita para o álbum. Poderia continuar citando outras, mas enfim. A questão é que as vezes a musicalidade é tão alta que a letra chega a ser irrelevante. Não é o caso aqui, mas mesmo sem entender as letras, dá para saber que é um puta CD.

Segundo,
Como foi dito na resenha eles evoluíram, então não espere as mesmas batidinhas eletrônicas de "A fever you can't sweat out" que na minha opinião é muito mais romantizado.

Esse CD me fez ver quanto potencial o Panic tem. Antes era só mais uma banda com musiquinhas bacanas.